sábado, 15 de julho de 2017

Morte aos romanticidas

Estou farta do amor conveniente
e compreensível

Quero fazer um elogio ao amor total
Em seu estado puro
e mais bruto

O amor do rompante,
o amor que arrisca,
aquele amor cambaio
de Chico

Chega de covardia
e de comodismo!

Eu quero o amor estúpido,
sem razão, que se mostra,
se abre, se expõe

Que medo é esse
de sofrer?
A dor é inerente à vida,
e o amor não é repouso

O amor é uma coisa
e a vida é outra!
Amar é correr atrás
do incompreensível

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