Estou farta do amor conveniente
e compreensível
Quero fazer um elogio ao amor total
Em seu estado puro
e mais bruto
O amor do rompante,
o amor que arrisca,
aquele amor cambaio
de Chico
Chega de covardia
e de comodismo!
Eu quero o amor estúpido,
sem razão, que se mostra,
se abre, se expõe
Que medo é esse
de sofrer?
A dor é inerente à vida,
e o amor não é repouso
O amor é uma coisa
e a vida é outra!
Amar é correr atrás
do incompreensível
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